Debías estar aquí junto a mis labios
para compartir contigo esta amargura
de mis días quebrados uno a uno.
En tu rostro vi la tierra limpia.
Tan sólo en tu rostro. En nadie más.
(Eugénio de Andrade: “Lamento de Luís de Camões na morte de
António, seu escravo”, en Escrita da
Terra. Homenagens e Outros Epitáfios. Pref. Paula Morão. Porto, Assírio
& Alvim, col. Obras de Eugénio de Andrade, 8, 2014. Imagen:
Underwater Girl de Jacob Sutton)
(Devias estar aqui rente aos meus lábios/ para dividir
contigo esta amargura/ dos meus dias partidos um a um// --Eu vi a terra limpa
no teu rosto,/ só no teu rosto e nunca em mais nenhum.) (Versión de FN)
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